~ Escadaria que leva para a Pensão ~

Sephiroth ainda sério, subia lentamente as escadas da pensão, degrau por degrau, enquanto ele observava a palma de sua mão, que fechava e abria.

Citação :

'' Larg : - E sim, to confusa... ser humano é uma droga... ''

O vampiro desviava seu olhar para os dela, enquanto caminhava até a frente dela, bloqueando o caminho. Lentamente, seus os olhos se tornavam vermelhos como a cor do sangue e aos poucos, seus caninos iam crescendo, revelando-se ali, sua forma vampírica.

- Se você reclama em ser um '' Humano " vire uma vampira, e tente sobreviver por anos, sem tomar uma só gota de sangue... - Sephiroth jamais havia revelado sua forma daquela maneira, para ninguém. - Problemas, todos nós temos... Sentimentos não é algo que só os humanos tem... - Dizia o vampiro enquanto levava sua mão esquerda, até a lateral da face dela. - Não reclame, você é bela... Podia ser pior.

Sephiroth se segurava para não atacar Larg, seus olhos se fixavam sobre o pescoço da mulher, vendo aquelas veias pulsando, imaginando o sabor daquele sangue, passando pelo seus lábios,por sua linguá até finalmente descer pela sua garganta. Mas o vampiro não podia, não queria que outra pessoa passasse por aquilo que ele estava passando.

Aos poucos, o vampiro voltava para a sua forma original, se transformando novamente em humano, mas seus olhos, não eram mais os mesmo, parecia que alguma vida, havia retornado naquele olhar frio.

- Desculpe... Faz tempo que eu não me alimento... - Sephiroth dizia enquanto se sentava em um dos degraus da escada. - Não quer desabafar? pelo menos isso vai te aliviar um pouco. - Seu jeito ainda sério, porém gentil, era único, pois não dava para saber se ele estava sendo gentil ou apenas estava sendo curioso.

*Larg percebe que as palavras dela afetaram Sephiroth, e ela ficou sem ação quando ele parou em sua frente, bloqueando seu caminho. Ele já era alto, e um degrau acima parecia descomunal. Ele era um vampiro mesmo, por isso reconhecera de algum lugar o cheiro dele. Ela vivera por algum tempo com Akamaru na forma de vampiro, então conhecia muito bem a sensação. Ele mostrou-lhe sua forma vampírica. Queria ele que ela sentisse medo dele? Que o respeitasse?*

Sephi: - Se você reclama em ser um '' Humano " vire uma vampira, e tente sobreviver por anos, sem tomar uma só gota de sangue... Problemas, todos nós temos... Sentimentos não é algo que só os humanos tem... - Dizia o vampiro enquanto levava sua mão esquerda, até a lateral da face dela. - Não reclame, você é bela... Podia ser pior.

*Infelizmente Larg corou quando sentiu a mão dele em sua face e ouviu ele chamando-a de bela... Aquele corpo desgraçado era sensível demais, e ela não gostava de sensações que não tinha controle, que sequer conhecia.*

Larg: - Para mim o pior já aconteceu, e é assim que me encontro agora, neste corpo inútil, fraco e feio. Para quem já teve poderes, para quem viu mundos e passou por experiências sequer imaginadas por um simples humano, ficar presa a este corpo é um sofrimento sim. Não beber sangue sendo um vampiro... - ela deu aquele meio sorriso de escárnio - coragem ou masoquismo? Fugir da própria natureza, é isso que eu não quero fazer. Fui criada por magia... sou um ser mágico, e como tal nunca me preocupei com as coisas que os humanos costumam se preocupar. É chato demais... às vezes inútil...

*Ele olhava para ela com fome nos olhos, e parecia se conter. Aos poucos ele foi se acalmando, e retornou ao normal. Pedindo desculpas ele senta em um dos degraus, provavelmente para se recompor depois de perder o controle. Ela senta a seu lado, aguardando para continuar a guiá-lo até a pensão.*

Seph: - Não quer desabafar? - a voz dele tinha um tom gostoso de ouvir... mais um dos muitos encantos vampíricos? Ela que não se deixaria levar.

Larg: - Olha... não precisa pedir desculpa, porque mesmo que você fosse me atacar e beber meu sangue, eu não me transformaria, e você estaria tomando algo como vento, pois meu sangue não é humano... Outra coisa é que desabafar para um completo estranho... é estranho... eu até já falei demais hoje sobre mim... você deve ter algum dom, Sephiroth, de fazer com que os outros falem muito... Mas uma coisa posso te dizer, não me conformo com minha situação, e vou lutar para mudar... se descobrir que minha situação não tem volta, vou tentar viver da melhor forma... para mim mesma... Posso ser a pessoa mais egoísta do universo, eu sei, mas se eu não cuidar de mim, quem vai?

*Falando isso, Larg solta um espirro forte, que ecoa por todo o planeta*

Larg: - Odeio esse corpo... ¬¬***

Citação :

- Para mim o pior já aconteceu, e é assim que me encontro agora, neste corpo inútil, fraco e feio. Para quem já teve poderes, para quem viu mundos e passou por experiências sequer imaginadas por um simples humano, ficar presa a este corpo é um sofrimento sim. Não beber sangue sendo um vampiro... - ela deu aquele meio sorriso de escárnio - coragem ou masoquismo? Fugir da própria natureza, é isso que eu não quero fazer. Fui criada por magia... sou um ser mágico, e como tal nunca me preocupei com as coisas que os humanos costumam se preocupar. É chato demais... às vezes inútil...

Sephiroth ainda sério, ouvia atentamente as palavras de Larg, tentando entender que tipo de criatura ela era para reclamar tanto do próprio corpo. Como um vampiro, Sephiroth já havia vivido mais de um século, mantendo ainda, o corpo de uma pessoa de vinte anos, pelo menos ser vampiro, tinha as suas vantagens.

- Não sei que tipo de criatura mística você é... Mas se está presa em um corpo humano, alguma coisa você deve ter feito para ficar assim. - Dizia o vampiro enquanto levava seu olhar sério para os dela. - Prefiro não me alimentar do que transformar outras pessoas em vampiros ou mata-las de uma vez... - Seus olhos verdes novamente se desviavam para o pescoço de Larg. - Além de vampiro, eu sou um querubim caído... - Ao falar aquilo, Sephiroth fechou seus olhos por um momento, se levantou e então fez surgir uma asa negra em seu lado direito, fazendo com que penas voassem por todo o local.


- Agora que você sabe disso, estamos quites... Pois ninguém além de Sayako, sabe disso. - Dizia o vampiro enquanto levava sua mão até o queixo dela, enquanto os seus olhos se fixavam nos dela de uma forma tão penetrante, que parecia hipnotismo para os olhos de outras pessoas. Você não é a única a se sentir dessa forma...Larg, mas ser humano, tem suas vantagens e vou lhe mostrar uma pequena parte disso. - Aos poucos, Sephiroth se aproximava do corpo de Larg enquanto a envolvia em seus braços, fazendo-a sentir o calor de seu corpo. Apesar de ser um vampiro, Sephiroth tinha a temperatura do corpo normal, por ser um anjo. Não segure todo esse sofrimento... Solte-os, pois eu te entendo muito bem... - Dizia em um sussurro. - Durante o tempo que eu vivi, eu fui sendo duro comigo mesmo para que eu pudesse segir em frente... Deixei de lado, alguns sentimentos como o amor e hoje me arrependo disso... Mas o que importa? Quem vai querer viver do lado de um vampiro um anjo ao mesmo tempo? Não é mesmo?

A partir daquilo, um cena rara acontece, em que Sephiroth sorri pela primeira vez durante anos e anos, deixando aquela sua forma dura e rígida por alguns minutos...

Música: https://www.youtube.com/watch?v=eDr1M0CnmNM

- Agora que você sabe disso, estamos quites... Pois ninguém além de Sayako, sabe disso.
- Dizia o vampiro enquanto levava sua mão até o queixo dela, enquanto
os seus olhos se fixavam nos dela de uma forma tão penetrante, que
parecia hipnotismo para os olhos de outras pessoas. Você não é a única a se sentir dessa forma...Larg, mas ser humano, tem suas vantagens e vou lhe mostrar uma pequena parte disso.
- Aos poucos, Sephiroth se aproximava do corpo de Larg enquanto a
envolvia em seus braços, fazendo-a sentir o calor de seu corpo. Apesar
de ser um vampiro, Sephiroth tinha a temperatura do corpo normal, por
ser um anjo. Não segure todo esse sofrimento... Solte-os, pois eu te entendo muito bem...



- Já assisti o suficiente dessa palhaçada.........impuro.

Akamaru se aproximou dos dois, com cara de poucos amigos.




- Além de dizer coisas estranhas à minha amada, como se a conhecesse há muito tempo, você toma a liberdade de tocá-la, como se ela já fosse sua.

Sem hesitar, tomou Larg dos braços de Sephiroth e a puxou para perto de si, encarando-o como a um inimigo. O vermelho dos olhos de Akamaru se tornou mais intenso e vivo.

- Larg e eu já estamos unidos pelo destino. Ela já pertence a mim, e eu a ela. Não há espaço para terceiros.

Akamaru voltou-se para Larg, ao lado dele.

- Desculpe pela demora, minha princesa. Mas, se você ficar sempre próxima a mim, não precisará mais ouvir coisas que a façam se sentir mal. Para mim, você é perfeita do jeito como está, e não precisa mudar em absolutamente nada. Isso é tudo que você precisa saber, além da sinceridade do meu amor eterno por você.

Akamaru sentiu que Larg ia dizer alguma coisa, mas a silenciou rapidamente, ali mesmo, em pleno ar livre.

Spoiler:

Citação :

Larg: - Se eu fiz alguma coisa pra ficar assim? Amar demais minha irmã? Ser egoísta demais? Talvez eu realmente mereça estar neste corpo... talvez essa seja a minha sina... sentir e sentir... sofrer e sofrer... ninguém nunca parou pra pensar no meu lado... ninguém nunca parou pra ver que eu também... tenho sentimentos???

Sephiroth fechava seus olhos lentamente, enquanto ouvia e compreendia os sentimentos dela. Se lembrava da época em que ainda não havia conhecido a sua mãe, no qual havia lhe dado uma nova vida, Sayako, naquela vida em que ele buscava apenas por poder, tentando ser reconhecido por alguém, sem sua familia, sem amigos, sem ninguém... Apenas ele e a sua espada.

Citação :

- Já assisti o suficiente dessa palhaçada.........impuro. Além de dizer coisas estranhas à minha amada, como se a conhecesse há muito tempo, você toma a liberdade de tocá-la, como se ela já fosse sua.

Após a ouvir aquilo, os olhos do vampiros se abriam da mesma cor daquele rapaz, tomando um vermelho vivo e bem sério, como o de seu costume e então se afastou gentilmente de Larg, dando alguns passos para trás. Seus olhos pareciam queimar de raiva ao ouvir '' Como se ela já fosse sua '' , estava certo de que ele e Larg se conheciam bem mais tempo que ele, mas, dizer que ela pertence a ele ?

- Ah... - Disse em um tom sarcástico - Então quer dizer que ela é presa a você, para dizer "como se fosse sua" - Dizia o vampiro enquanto fechava os seus olhos.

Sephiroth apenas ficou olhando aquele rapaz puxa-la de si, prendendo-a sem seus braços, enquanto pensava se ela teria coragem de reagir àquilo.

- Só você sabe o que você quer para si mesma... - Dizia Sephiroth enquanto batia a sua asa negra para frente e para trás, espalhando suas penas negras sobre o local, preparando-se para se afastar dali.

(Isso aconteceu na Casa de Chá e tem relevância para este tópico)

*Mokona estava impaciente sentada naquela cadeira, enquanto a Casa de Chá terminava seu expediente para dar inicio à Casa de Sake... Ela estava achando o dramalhão mexicano de May muito engraçado, e esperava que Xysuke notasse que sua irmã estava de brincadeira...*

Mokona: - May, você tem certeza que não tem nenhum efeito colateral, nenhum coco de pomba com cachaça que faça a reversão disso? Eu estou realmente preocupada com a Larg, porque ela não está sabendo que Akamaru está sobre efeito de um feitiço, ela acha que ele esta falando sério, e isso pode ser muito traumático...

*May senta novamente e pega um enorme livro, do tamanho de uma bíblia e começa a folhear. Na capa dizia: Manual Compendium da Poção do Amor Oppan Gangnam Style v.256.25.1*

May: - Bem aqui fala sobre o que não fazer para que o amor conquistado se desvaneça, mas... espere!! Tem alguns apêndices no final... - ela foleia e foleia, lê algumas páginas e grita - É ISSO!!! Se os dois se beijarem, o efeito passará, porque a Larg não gosta dele. Aqui diz que isso é para o caso da pessoa errada beber a poção e se apaixonar...

Mokona: - Bem, então é isso... vamos atrás de Larg, fazer ela tascar um beijo no Aka, e pronto!! Tudo resolvido!!

*Mokona levanta, passa por Xysuke, lhe dá um beijo celinho.*

Mokona: - Xy-kun, VAMOS AO RESGATE DA LARG ENLOUQUECIDA!!! - ela entra na casa de chá e sai a procura de Larg. Makie informa a ela, que ela saiu com um homem MARAVILHOSO, DE LINDOS E CHEIROSOS CABELOS LONGOS E BRANCOS, COM UMA ROUPA TRI TRANSADA, E UMA ESPADA ENOOOOOOORME NAS COSTAS. Ela ouvira que Larg o levaria até a Pensão.

Mokona: - É isso!! Vamos até lá!! - Mokona arrasta May pela mão, indo em direção a saída principal da Casa de Chá.

(Saindo da Casa de Chá e indo para o tópico - ~ Escadaria que leva para a Pensão ~)

Xysuke acompanhou May e Mokona em direção à escadaria que intermediava a casa de chá e a pensão. Mas, ao chegar lá, viu que não precisariam fazer mais nada.



- Olha! Parece que eles já resolveram o problema sozinhos.

Um pouco mais adiante, viu o cliente que há pouco estava na casa de chá, mas ligeiramente diferente.

- Asas??? ..........esse cara é um anjo???

Larg: - Aka-kun... eu não sei o que dizer... você realmente me ama desta forma?

Xysuke voltou sua atenção para Larg, que, aparentemente não tinha notado a presença deles ali. Ele hesitou um pouco em revelar a verdade para Larg. Isso poderia machucá-la muito. Mas era pelo melhor. Aquele mal entendido precisava ser desfeito. Larg não merecia passar o resto de seus dias acreditando em um amor falso. Ele se aproximou e chamou a atenção deles.

- Está enganada, Larg. O amor de Akamaru é artificial. Ele está sob efeito de um feitiço que o fez se apaixonar por você de uma hora pra outra. Mas esse feitiço acaba de ser quebrado agora, quando vocês se beijaram, veja.

Xysuke aponta para Akamaru.

No momento em que Akamaru beijou Larg novamente, o efeito da poção finalmente começou a ser neutralizado. Akamaru voltou a sentir as mesmas sensações de quando tinha bebido aquele chá estranho da primeira vez (ver página 1 do tópico).

Seus olhos ficaram embaçados, tornando sua visão enevoada. Ele escutava as coisas como se estivesse com água nos ouvidos. Sentia-se tonto, o chão parecia querer fugir de seus pés. Aquele calor insuportável voltava a atingí-lo, como se estivesse com febre de 40 graus.

Xysuke pegou o livro das mãos de May e leu a página de sintomas e efeitos colaterais.

- "A poção age diretamente em uma determinada área do cérebro, responsável por captar e sentir a emanação de feromônios de algúem do sexo oposto. O corpo leva um tempo para se acostumar, apresentando instabilidade dos sentidos, febre alta, tontura e perda de sensações. Uma vez que o corpo tenha assimilado os ingredientes e a magia contida na poção, o efeito consiste em simular uma falsa onda de feromônios da primeira pessoa do sexo oposto que visualizar, que é captada pelo cérebro, fazendo com que os instintos reajam de acordo. Os sintomas e efeitos colaterais são os mesmos quando a poção perde o efeito."

Após alguns minutos, Akamaru voltou ao normal, e, novamente, a primeira pessoa que viu à sua frente foi Larg, com olhos semicerrados, rosto vermelho como se estivesse com febre, respirando com dificuldade, e lacrimejando.

Larg: - Aka-kun... eu não sei o que dizer... você realmente me ama desta forma?

- Larg? O que aconteceu com você? Está passando mal?

Akamaru colocou a mão na testa de Larg, do jeito como fazia nos velhos tempos, quando achava que ela tinha ficado doente.

Xysuke continua lendo.

- "Caso o efeito seja cancelado, a pessoa não terá nenhuma lembrança de quando estava sob o feitiço"

Aparentemente, Akamaru tinha voltado ao normal, pois já estava agindo normalmente na presença de Larg. Ele olhou para ela com cara de quem não estava entendendo nada.

- Que papo era aquele de eu amar você "desta forma"? Nós somos amigos de infância. Não diga coisas estranhas, "pretinha".

Akamaru chamou Larg pelo apelido que costumava usar há muito tempo atrás, enquanto dava um afago na cabeça dela, bagunçando um pouco o seu cabelo, como se estivesse fazendo isso a uma irmã caçula.