Hinata Sou ~ Wellcome
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 Enquanto isso embaixo das cerejeiras...

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Moe Chan
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MensagemAssunto: Re: Enquanto isso embaixo das cerejeiras...   Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 EmptyQui Set 13, 2012 2:46 pm

"Deixe que a luz da lua nos proteja..."


"Quando não há mais nada a se dizer, simplesmente não diga nada, apenas sinta..."

Os corações pareciam estar sincronizados naquele momento, ela não parecia estar mais naquele mundo, estava entregue ao prazer de se envolver com ele em um "reino" onde só exista os dois.
O carinho era mútuo, ao abraçá-lo forte acabou por desprender o cabelo dele, ela sentia o seu perfume, atraindo-a como uma arma letal de um predador prestes a devorá-la; ela não se importaria se fosse ele...
O agarrou delicadamente sem o afastar de seus lábios, sua respiração sofrega, pedia cada vez mais por aquele beijo que não parecia ter fim. Até que ela precisasse sentir novamente o ar em seus pulmões, ela o provocava instintivamente, percorrendo os lábios até o pescoço dele, subindo delicadamente até o lóbulo da sua orelha e mordendo ainda de olhos fechados sentindo prazer em fazer aquilo.


- Eu cuidarei sim... Porque eu quero ser um pouco egoísta ao menos uma vez e dizer que ele é meu... - Ela corava, dizendo aquilo aos sussurros no ouvido dele.

...Já era quase noite, e a lua os iluminava naquela noite quente que se aproximava.

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HijikataYuh
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MensagemAssunto: Re: Enquanto isso embaixo das cerejeiras...   Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 EmptyQui Set 13, 2012 3:46 pm

''Tome o meu coração e nunca mais me devolva.''



Sentindo os lábios dela em seu seu pescoço, Hijikata sentia um pequeno arrepio, mas um arrepio no qual lhe dava prazer. Sua respiração estava um pouco ofegante, suas maçãs de seus rosto estava vermelhos e seu coração batendo a milhões. A cada toque e a cada beijo, sua respiração se tornava mais intenso.

- Ele já é seu. - Ele disse em um sussurro sobre a orelha , dando uma pequena mordida no pescoço , que aos poucos, ia descendo para o ombro, junto de sua mão que deslizava pelas costas dela, puxando para si. - Agora pegue o que te pertence e não solte... jamais, porque é isso que eu irei fazer.

Sobre a luz da lua, Hijikata olhou novamente para aqueles olhos de esmeraldas, querendo e desejando cada vez mais, aqueles doces lábios e aquele corpo frágil. Lentamente, ele levou os lábios até os dela, dando novamente, outro beijo, enquanto a levantava daquela toalha, envolvendo em seus braços e fazendo-a se sentar por cima das pernas dele.

Lentamente, seus lábios se direcionam para o pescoço , dando pequenos beijos no local, enquanto a sua mão retirava lentamente as vestimentas dela.




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Moe Chan
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MensagemAssunto: Re: Enquanto isso embaixo das cerejeiras...   Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 EmptyQui Set 13, 2012 6:09 pm

"Se o teu coração é meu, tome meu corpo em troca..."


O vestido leve que ela usava, suas alças deslisavam pelo seu corpo, se despedindo da pele sedosa que roçava em si. Ela se posicionava sentada em cima dele, dando espaço para o beijos dele em seu pescoço, ela fechava os olhos em prazer, agora não importava o que diriam, ela o queria mais do que qualquer coisa.
Sua pele manifestava o arrepio provocado pelos beijos, mesmo sem sabe o que fazer, ela guiava as mãos dele para que tocasse em seu corpo, agora o beijando enquanto assim fazia.
Encostando a face na dele lateralmente, ela lhe dava beijos, assim como ele, ela retribuia em seu pescoço agora com leves mordidas. Acomodou as mãos dele em suas coxas, por baixo do vestido amarelo claro; o rubor ia aumentando em sua face; o calor despertando intensamente em seu corpo, aquilo realmente não era uma simples atração, era destino.


- Tome meu corpo para você, não me importa que seja você a fazer isso primeiro... - Ela sussurrava com dificuldade para respirar, sentindo o coração martelar em seu peito assim como o corpo a se manifestar pelo desejo se pondo a tremer, demonstrando toda sua fragilidade.
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MensagemAssunto: Re: Enquanto isso embaixo das cerejeiras...   Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 EmptyQui Set 13, 2012 6:41 pm

''Possua meu corpo, meu coração e minha alma''



Hijikata se entregava cada vez mais a aquele desejo que o possuía aos poucos enquanto ela mordia seu pescoço. Suas mãos que pousavam sobre as delicadas coxas, retiravam por completo as vestimentas dela, deixando-a com apenas as suas roupas íntimas. Hijikata tentava se manter calmo, apesar de seu coração martelar forte sobre o seu peito.


- Obrigado por confiar em mim...Moe. - Ele a puxava gentilmente para si, abraçando-a enquanto levava suas mãos, até o feche do sutiã e soltando-a.

Se afastando um pouco, Hijikata retirava seu traje, deixando seu corpo a amostra, ele estava um pouco envergonhado, não queria dizer a ela, mas era a sua primeira vez também, logo, voltou levou seus lábios até o pescoço dela, e aos poucos, foi descendo até chegar aos lugares aonde a faria sentir um pouco mais de prazer e ali, ele deu pequenas sugadas sobre o as pontas enquanto roçava sua língua na mesma região.
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Moe Chan
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MensagemAssunto: Re: Enquanto isso embaixo das cerejeiras...   Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 EmptyQui Set 13, 2012 7:42 pm

"Que tudo que exista em mim seja seu..."


"Descrever um poesia tem a ver com o quanto o seu coração está apto a demonstrar os seus reais sentimentos..."

Tomada pelo desejo, se entregando a luz da lua, aquele desejo a possuir, aqueles beijos que atordoavam. Aquelas palavras ditas aos sussurros, o calor a tomar conta do próprio corpo; A respiração ofegar, o suor percorrer as costas desnudas, as unhas percorrem o caminhos das costas, a aproximação abrupta entre os membros, a dor se misturando ao prazer, os lábios que se entre abriam e os olhos que se fechavam.

Sentir...
Palavra que apenas nos reporta a uma idéia, mas, não ao completo significado...


Os corpos em colapso, a pressa, a urgência em se tocar e a se entregar, as roupas que evitavam o contato agora jogadas a distância, o medo, misturado ao prazer de cada toque de cada gemido; o atrito entre os corpos que se provocavam, instigando a penetrar mais e mais fundo, mais e mais rápido naquele sentimento nascido do desejo e da atração, a voz que saia tremida, as lágrimas que brotavam no canto dos olhos, as posições que mudavam confortando um ao outro e fazendo novamente com que o calor de seus corpos os aquecessem naquele momento.

O que realmente importa?
Quando se realmente ama, a força que perdemos sem perceber se renova...


A dor do prazer o suor que percorria pela face, o mesmo que escorria pelas costas desprotegidas e arranhadas, o desejo em obter o gemido alto que saia da voz, naquele momento, naqueles últimos minutos em que ambos se entregaram a felicidade completa em dizer por fim:

- Eu te amo... - A voz saia sofrega e carregada, enquanto ela deitava sob o peito desnudo do amado, deixando que as lágrimas fossem sua demonstração de alegria.
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HijikataYuh
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MensagemAssunto: Re: Enquanto isso embaixo das cerejeiras...   Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 EmptyQui Set 13, 2012 8:55 pm

''Uma vida sobre uma flor e uma canção''


''Uma rosa é frágil, pois suas pétalas são a sua vida e a sua alma''

Sua mão deslisava sobre aquela pele macia e rosada, sentindo cada parte daquele corpo em suas mãos, querendo-a para si, cada vez mais e mais, mas tocando-a suavemente, como se cada parte daquele corpo, fosse uma pétala que podia se ferir facilmente a um toque brusco.

''Uma rosa sem espinhos, não é uma rosa''

Com a união dos dois corpos, Hijikata transpirava com aqueles movimentos, seu corpo, possuído pelo desejo, se movimentava mais e mais, trocando de posições e de velocidade, indo cada vez mais a fundo, enquanto sentia as unhas dela cravarem em suas costas, causando-lhe dores, mas nada o que o impedisse de continuar.

''A voz pura, soa como uma melodia. Uma melodia que existe apenas para mim, na qual se torna, a minha melodia perfeita''

Conforme o movimento e o impacto dos corpos se tornavam mais rápidos, o suor que corria em ambos, eram espalhados por todo o local, juntos aos gemidos e sussurros abafados e altos, jogadas ao vento, com uma unica platéia... a Lua.

- Eu também te amo, Moe. - Ele sussurrava exausto no ouvido dela .

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Xysuke
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MensagemAssunto: Re: Enquanto isso embaixo das cerejeiras...   Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 EmptyQui Nov 01, 2012 11:03 pm

(Vindo da casa de chá)

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ANOS DOURADOS - O DRAGÃO NO CAMPO DE BATALHA É UMA MENINA

Arturia....o Deus da guerra.

O rei sempre lutou na linha de frente em todas as batalhas, e nenhum inimigo conseguia ficar em seu caminho.

Aquele corpo, admirado como a encarnação de um dragão, jamais viu a derrota

Dez anos. Doze batalhas sangrentas. Um único resultado em todas elas

Ela jamais olhou para trás. Foi criada como um rei e cumpriu suas obrigações, pelos seus dias.

Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 Saber_10

Ela e a espada da pedra da seleção, juntas, tornavam-se um.

Ele observava sua figura, como se estivesse admirando uma obra de arte.

A visão da jovam garota que se tornou o rei, descansando com sua espada, enquanto observa, no horizonte distante, o exército que irá enfrentar na próxima batalha, que começará em poucos minutos.

Esse retrato, como uma marca feita a ferro em brasa, gravado em sua mente, permanecerá para sempre.

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PRESENTE - A AUDIÊNCIA

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Música: https://www.youtube.com/watch?v=l6OaFODGbA0
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- Yuuko: Então, estão todos aqui.


Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 Z610


O grupo estava reunido no local combinado. Alguns tinham suas indagações individuais. Outros, compartilhavam seus anseios e preocupações para o futuro.

Xysuke estava ao lado de Mokona, como que para dar-lhe o apoio necessário nessa ocasião importante, enquanto observava a figura de Yuuko na frente deles.


Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 Z5_cap10


- Yuuko: Muito bem. Podemos começar?
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Mokona
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MensagemAssunto: Re: Enquanto isso embaixo das cerejeiras...   Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 EmptySeg Nov 12, 2012 6:21 pm


*Larg fora a primeira a chegar no local do encontro. Ela estava muito envergonhada, porém feliz por ter Sephiroth tão junto dela. Ela aceitara o toque dele, assim como aceitara seu beijo. Ela havia levado também uma toalha para sentarem no chão, e algumas almofadas... era como que em um pic-nic.

Mokona chegou também acompanhada de Xysuke. De mãos dadas os dois vinham com Yuuko a seu lado.

Yuuko sentou-se sob a toalha e pegou o sake que Larg lhe oferecia. Bebericou e começou a falar:*

Yuuko: - Primeiramente gostaria de agradecer a este MARAVILHOSO sake... somente minha adorada Soel para conseguir algo tão maravilhoso assim! - Yuuko estava sentada em uma confortável almofada, que fora colocada no chão, assim como várias outras para quem assim quisesse sentar sob a sombra da Grande Árvore. O semblante de Yuuko ficou sombrio e ela continuou: - Vocês sabiam que embaixo das cerejeiras sempre há um corpo de uma pessoa morta... por isso as pétalas de Sakura são rosas???

*Uma onda de energia estranha deu um calafrio em quase todos ali, e uma mão surgiu do meio da terra, como um morto vivo ressurgindo do inferno. Mokona deu três voltas inteiras pelo corpo de Xysuke, como se fosse uma cobra, tal fora seu susto, Larg olhava para a mão com cara de ¬¬ . Mais uma mão aparece e do meio da terra fofa aparece um... Watanuki, todo esfarrapado e sujo de terra. Ele levanta sofregamente, com a respiração difícil e olha para Yuuko, que continua tomando seu sake tranquilamente.*


Watanuki: - SUA MULHER LOUCA!!! VOCÊ AINDA VAI ME MATAR!! PORTAL DIMENSIONAL UMA OVA... QUASE MORRI NO MEIO DA TERRA... SUA INFELIZ!!!! - Watanuki arrancava alguns fios de seu próprio cabelo.

Yuuko: - Você quis vir mais rápido... mas nem sempre o caminho mais rápido é o melhor...

*Falando isso ela olha para Mokona e para Larg*

Yuuko: - Deixando as distrações de lado (Watanuki caminhava em direção a pensão, para se lavar, ainda praguejando), duas coisas me trouxeram até aqui. Dois artefatos muito antigos e há muito adormecidos, despertaram esta noite na minha loja. Sei também que vocês duas tem algumas perguntas para me fazer. Quem quer começar?


*Mokona e Larg se entreolharam...*

Larg: - Eu começo Mestra... Primeiro gostaria de saber por quanto tempo ainda vou ficar sem meus poderes... - ela não se permitia falar o que sua mente parecia gritar... ela ainda não aceitava que queria ser uma humana, para poder viver ao lado de Sephiroth... ela nem ao menos sabia se era isso mesmo que queria. Se era o que ELE queria também...


Yuuko: - Seus poderes ficaram aprisionados somente uma noite Larg. Mas parece que você está muito bem com um corpo humano. Como foi? Pode me contar? - Yuuko tinha um leve sorriso no rosto.

*Ao ouvir as palavras de sua mestra o queixo de Larg bateu no chão. Ela estava encostada em Sephiroth, e os dois estavam sentados no chão. Ela fechou os olhos e começou a sentir o seu poder oculto, bem dentro de si. Ele estava lá sim, mas não tinha a necessidade de usá-lo. Ela então estava como uma humana há tanto tempo... como esse ser fraco e instável, cheio de hormônios que faziam ela sentir... sentir tantas coisas diferentes... ela olha Sephiroth de canto... um corpo que a fez sentir tantas coisas maravilhosas...*

Larg: - Não precisei usar meus poderes, porque não me senti ameaçada. Os dias na Pensão estão mais monótonos que nunca... ¬¬ Mas é bom saber que tenho meus poderes de volta... assim posso pensar melhor em me tornar uma humana... - ela fala aquilo naturalmente, mas ela mesma se dá conta depois do que falou e arregala os olhos, ficando muito vermelha de vergonha. Ela olha para Sephiroth de canto e dá um sorriso torto.


*Mokona aperta a mão de Xysuke ao ouvir as palavras da irmã, e enche seu coração de mais amor por ela ainda. Como aquela menina havia mudado. Ela mesma havia mudado muito, e suas convicções eram fortes. Mokona tinha uma noção das coisas que viriam, como se ela tivesse algum poder de prever acontecimentos, mas sabia que esse não era um dos seus poderes. Ela olhou para Yuuko e começou a falar.*

Mokona: - Mestra, eu pensei em ir até a sua casa hoje à noite, mas parece que os acontecimentos foram mais fortes do que imaginei. Eu e Xysuke passamos por uma experiência um tanto quanto estranha. Nós presenciamos o aparecimento de algo, como uma entidade, mas essa entidade era eu mesma, e eu não entendi muito bem... ela parecia uma Rainha de algum reino muito antigo... senti uma emoção muito grande e Xysuke também parece estar envolvido nesta história...


*Yuuko olhou para ela e para Xysuke. Seus olhos abertos pela metade, com aquele jeito de "estou sabendo tudo que você está pensando, sei tudo que se passa". Ela sorriu e começou a contar:"

Yuuko: - Era uma vez um mago muito poderoso e uma feiticeira linda e maravilhosa, muito poderosa e humilde - ela deu uma pausa e uma piscadela para todos - Esses dois seres magníficos tinham feito grandes proezas, mas lhes faltava algo. Encontraram uma divindade e com ele aprenderam a viajar entre as dimensões... Fizeram muitos amigos, aprenderam muito. Seus poderes e sabedoria iam aumentando com o tempo, e eles precisavam depositar tudo isso em algum receptá-lo para garantir que se perpetuasse, pois a morte vem para todos um dia, não importando o quão poderosa seja essa pessoa. Em uma dessas maravilhosas viagens, eles caíram em um mundo onde havia uma Rainha da Britannia, chamada Arthuria. Grande guerreira, porém maculada para toda a eternidade por ter aceitado usar um artefato poderosíssimo. Este artefato havia tirado toda a sua humanidade, para que ela pudesse aguentar as guerras que viriam, e proteger sua terra por toda a eternidade. Havia um único porém para o uso do artefato. Ela deveria amar incondicionalmente seu reino e todos os que vivessem nele. Porém um homem apareceu, e seu coração mudou totalmente, fadando a Rainha ao fracasso. Ela nunca deixou de amá-lo, mas também nunca deixou de se culpar por ter arruinado a todos de seu reino por esse amor. Ela vagou por muito tempo no silêncio, e foi no momento em que estávamos criando vocês - ela olha de Mokona para Larg - que sua essência apareceu diante de nós, nos dando algo em troca de uma nova tentativa para virar humana novamente.

*Ela fez uma pausa para tomar mais um gole de sake. Mokona estava com olhos arregalados, apertando forte a mão de Xysuke. Ela tremia levemente com toda aquela informação, como se conseguisse sentir toda a dor, medo e solidão.*

Yuuko: - Aos poucos vocês foram se tornando humanas... Nunca me passou pela cabeça, ou mesmo pela cabeça de Clow que isso um dia fosse acontecer. - Ela sorri - Os seres que habitam esse mundo não são apenas os humanos, como vocês sabem, mas como tal a maioria gostaria de viver, porque ser um humano é magnífico. Cada uma de vocês terá que me dar algo em troca para se transformar, quando a hora for a certa. - Ela se levanta - No momento o que eu tenho a dizer é isso. Mokona, você tem a assência de uma Rainha Guerreira de outra dimensão. Ela está sentindo a sua vontade de tornar-se humana, o que acredito seja a mesma vontade dela. Xysuke - Yuuko olha para ele - Assim que o artefato estiver junto a Mokona, acredito que ambos entenderão ainda mais. Vamos aguardar que ele dê o primeiro passo.


*Larg tremia. Então Soel era realmente muito especial. Algo como ciúmes ou desapontamento tomou conta de seu coração por alguns minutos. Ela não era em nada... especial? Mas espere...*

Yuuko: - Foram dois artefatos que acordaram em meu armário. Dois artefatos muito antigos e fora deste mundo. Você Larg, não tem curiosidade em saber se por acaso tem alguma entidade dentro de você mesma?

*Larg ficou olhando Yuuko muito séria.*

Larg: - Eu não senti ou vi nada até hoje, mestra... então é bem provável que não tenha nada... nada dentro de mim (^^) - ela fala isso e abaixa a cabeça, sentindo-se vazia.


Mokona: - Mas até ontem eu também não havia sentido nada... quase... bem... eu... Você deve ter alguma coisa! Eu... - Mokona sabia o que sua irmã estava sentindo, ela queria ajudar... mas nada do que ela falasse ia adiantar para sua irmã carrancuda Larg. Porém...

*Larg olhou para Mokona, percebendo que a irmã tentava de alguma forma transformar sua humilhação para algo menor, e sorriu para ela, aquele sorriso sincero que aprendera a poucos dias a dar. Ela deixou uma Mokona pasma e sem palavras ao ver aquele lado desconhecido da irmã.*

Larg: - Tudo bem se não tem nada dentro de mim... eu... não me importo... sei que conseguirei fazer tudo o que eu quiser, se for pra ser, e eu sei que tenho uma força de vontade poderosa dentro de mim me mostrando o caminho... Isso pelo menos isso eu sinto.


*Yuuko sorriu para Larg. Era bom ver que a entidade tão humana dentro dela e tão cheia de remorsos e ódio havia finalmente se acalmado. Entre as bebedeiras que Larg sempre passara, as palavras de escárnio e mesmo de ódio para todos aqueles que não fossem Mokona, se abrandavam agora. Yuuko continua:*

Yuuko: - Bem Larg, infelizmente você não está vazia... na realidade era para somente Soel ter sido criada, originalmente. Porém no momento em que criávamos Soel, e a entidade Arthuria se mostrou a nós, ela não veio sozinha. Ela possuía uma parte que não suportava a luz, que não suportava também ficar afastada de Arthuria. Essa entidade é você Larg.


*Larg sentiu algo quente em sua face. Ela levou a mão até o rosto e sentiu lágrimas... elas rolavam soltas pelo seu rosto sem saber bem o por que...*

Larg: - Mas eu não lembro... de nada...


Yuuko: - Você é um ser feito de uma alma humana, quase totalmente deturpada. Conseguimos amenizar os danos feitos por todo o tempo em que ela esteve em constante sofrimento. Você não tem lembranças, porque agora você tem uma alma limpa, mas pode ter algumas lembranças quando receber o artefato...

Larg: - PERAÍ... se tá dizendo que eu tenho uma ALMA??? Alma de verdade??? - e ela achando que não era importante... carambola!

*Mokona que ouvia a tudo atentamente se emociona, e algumas lembranças lhe passam na mente... será que... ela não sabia quem era, mas parecia ser alguém muito importante, alguém que tivera muita importância na vida de Arthuria... Mokona segurou o braço de Xysuke com a outra mão, sem soltar dele. Ela tremia toda...*


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MensagemAssunto: Re: Enquanto isso embaixo das cerejeiras...   Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 EmptySex Nov 16, 2012 12:58 am

Música: https://www.youtube.com/watch?v=LScgjuP9hjs

UM REI ALHEIO A EMOÇÕES E SENTIMENTOS

Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 0110

Há uma montanha coberta de sangue e cadáveres, abaixo de um céu nublado.
As nuvens pesadas se movimentam anunciando o final de mais uma batalha.
Para ela, esse tipo de situação se tornou normal.
Os restos de um campo de batalha, onde ela triunfou novamente.
Como sempre, ela voltará ao castelo, o povo irá celebrar a vitória do rei, e os preparativos para a próxima batalha serão feitos.
Esse é o cotidiano do rei.
Essa foi mais uma das 12 grandes batalhas que ela enfrentou.
Ela aceita calmamente a vitória, não mantendo memórias ou emoções a respeito dela.
Ela estava ciente que, a partir do momento em que puxasse a espada, ela deixaria de ser algo humano.
Depois de se tornar um senhor feudal, como seu pai Uther, a jovem garota Altria se tornou um rei com muitos cavaleiros.
Foi assim que ela viu sua vida se transformar para sempre.
Não.
Sua vida não se transformou. Ela acabou.

Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 0210

A garota com traços adolescentes e femininos deixou de existir, dando lugar a um poderoso deus da guerra, o aclamado rei dos cavaleiros.
Ela agiu como um homem, pois, conforme a política de herança ao trono, o herdeiro do rei que se tornará o sucessor da coroa e da espada deve ser do sexo masculino.
Somente seu pai e o mago Merlin sabiam da verdade.
A verdade que a garota escondeu por todo o restante da sua vida, atrás de sua armadura.
O tempo passa, e os 10 anos do reinado da jova garota seguem.
Ninguém conversava com ela.
Nem no trono.
Nem no palácio.
Nem no campo de batalha.
Até mesmo os brados e conversas alegres e intensas dos cavaleiros ao redor da távola redonda cessavam completamente no momento em que o rei adentrava.
Ela era idolatrada e admirada. Isso é tudo.
Muitos cavaleiros olhavam para Altria com olhos de desapontamento, e não aprovavam jurar suas espadas a uma criança.
Porém, lembrando sempre que essa criança conseguiu puxar a espada que eles não conseguiram, eles suportavam essa desonra, acreditando que seria temporária.
Nada muda o fato dela ser uma criança.
Mesmo com a ajuda de Merlin, eventualmente, Altria irá falhar.
Quando isso acontecer, a espada será tirada de suas mãos, e a seleção do rei acontecerá novamente.
Esse era o pensamento de boa parte dos cavaleiros.
Mas essa falha, que eles esperavam ansiosamente, não ocorreu.
A jovem garota era um rei impecável.
Ela trouxe paz às facções que guerreavam entre si, pondo um fim aos conflitos internos, e lutou contra os invasores, neutralizando as ameaças externas.
Essas conquistas não poderiam ser atribuídas à espada. Esta somente protege ao rei.
É o poder do rei que protege o país.
E, nesse aspecto, ela superou todos os outros cavaleiros.
Porém, a proteção da espada divina só serve contra espadas inimigas.
Não serve para cativar o coração das pessoas ou obrigá-las a aceitar a pessoa que usa a espada.
Ela trabalhou duro para ser um rei ideal.
Tornando-se um governante exemplar, contra as expectativas de boa parte de seus seguidores, conquistou que seus cavaleiros ignorassem a insatisfação com o jovem rei e a seguissem sem hesitar.
Mostrar-se um rei ideal é a condição para ter as espadas de seus companheiros ao seu lado.
Não há espaço para se preocupar com a humanidade da jovem mulher Altria.
A jovem mulher que estava determinada a se tornar o rei, puxou a espada, selando o seu destino, parou de envelhecer e venceu heroicamente 12 grandes batalhas.
Quanto mais digno o novo rei Arthur se mostrava, mais as pessoas se afastavam daquele ser não-humano.
Quanto mais o tempo passava, mais isolada ela ficava.
Mas ela nunca deixou de ser um ótimo líder, derrotando os inimigos com eficiência e minimizando as vítimas em batalhas.
Todo conflito tem vítimas, não importa o que aconteça.
Ela estava ciente de que sacrifícios eram necessários para proporcionar uma boa chance de vitória.
Ela abandonou uma vila, de modo a poder salvar dez outras.
Direcionou todos os recursos e suprimentos daquela vila para o seu exército, de modo a preparar seus homens adequadamente para vencer a batalha.
Essa foi a melhor solução que ela pôde propor.
Mas os cavaleiros não pensavam dessa forma.
Somente os invasores deveriam morrer. A vitória deve ser alcançada sem permitir vítimas. Não há necessidade de sacrificar o próprio território, para poder proteger o próprio território.
As ações do rei eram desnecessárias aos olhos deles.
Mas esse pensamento era irrelevante no momento da batalha, quando os próprios cavaleiros ignoravam os vilarejos menores, enquanto tentavam proteger os maiores.
Eles acreditavam que era natural a destruição pelas mãos dos invasores, mas era inadmissível a destruição dos vilarejos menores pelas mãos das próprias pessoas que deveriam protegê-los.
O jovem rei sabia muito bem disso.
Mas as decisões do rei não podem ser influenciadas por sentimentos pessoais. E por que não dizer...sentimentos humanos?
Ela matou suas emoções de modo a poder tomar a melhor decisão possível, e os cavaleiros que a seguiam acatavam, ignorando opiniões pessoais.
E, após muitos sacrifícios e vitórias, o país estabilizou-se.
Então, os cavaleiros se revoltaram contra o rei.

...
- O rei sacrificou uma de suas aldeias.
- Fez isso apenas para nos dar uma chance de vitória...que rei mais cruel.
- Mesmo sem sacrificar a aldeia, a vitoria para nossa tropa era inegável.
- O rei Arthur não conhece as emoções humanas.
- Como pode um rei que não entende os sentimentos de seu povo, governá-lo?
...

O rei Arthur não conhece as emoções humanas.
Um dos cavaleiros disse isso e deixou o castelo.
Eles não esperavam que o rei fosse um ser humano normal, mas ainda assim se revoltaram ante o fato do rei não possuir absolutamente nenhuma emoção humana.
A era do caos continuava.
Os cavaleiros, até então insatisfeitos com o rei, tornara-se mais ainda após a partida do seu companheiro.
Colocaram a responsabilidade de todos os problemas sobre os ombros da jovem garota e pressionaram-na.
Nessa situação, a ruína era iminente.
A morte era certa, a não ser que ela solucionasse todos os problemas.
A mesmo resolvendo-os, o desfecho seria o mesmo.
Entretanto, a mentalidade do rei não foi alterada, por mais que ela fosse abandonada, temida ou traída.
Pois suas emoções haviam sido deixadas para trás há muito tempo, de modo a dar lugar à espada que ela puxou da pedra de seleção.
Não houve falta de aviso.
O mago deixou bem claro. Ela deixaria de ser humana, no momento em que puxasse a espada.
Não apenas isso. Seria privada de toda a sua humanidade e estaria destinada a morrer de uma forma miserável.
Não havia como ela não estar com medo naquele instante.
Mas ainda assim, ela aceitou esse destino.
A jovem garota não desejava outra coisa que não fosse poder proteger a todos.
Mas, para alcançar isso, ela teve que descartar a emoção de querer proteger a todos.
Pois, com emoções humanas, um rei não consegue proteger seu país.
Segurar a espada era como segurar esse destino cruel, sem poder voltar atrás. A espada, naquele momento, era a materialização do futuro trágico apresentado à jovem Altria, se ela não voltasse atrás em sua decisão.
Ela aceitou esse destino, aceitando a espada e segurando-a com determinação, enquanto a retirava da pedra.
Ela jurou viver como o rei.
Dessa forma, seu coração não mudou com os abandonos, temores e traições direcionados a ela.
Ela jogou fora seu coração, como preço a ser pago para poder proteger algo importante para ela.
Ela fez a escolha dela.
Escolheu lutar, não importando se uma ruína de solidão fosse o que a esperaria no final.
E o resultado foi este.

Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 0410

A batalha de Camlann.
Um cavaleiro usurpou o trono enquanto o rei Arthur estava em uma campanha, o país se dividiu em dois, e uma guerra começou.
A lenda diz que a cavalaria foi completamente destruída.
O rei matou seus antigos irmãos de armas, e atacou as terras que ele outrora protegeu.
Os cavaleiros que permaneceram ao seu lado morreram, e seu corpo foi gravemente ferido.
Não havia mais ninguém com ela.
Mas, apesar dessa solidão, a única coisa em seu coração era o orgulho do rei.
Ela estava ciente desse fim.
Mas ela viveu sua vida como o rei, por acreditar que algo surgiria a partir de seus esforços.
Assim, a jovem Altria não tem arrependimentos.
Se é para haver um, é o fato do país estar na ruína.
Após a batalha, a garota ergue os olhos.
É possível ver o castelo, do topo dessa montanha banhada em sangue.
Mas tudo o que há para ver são os restos da batalha, uma floresta densa, e um lago para o qual ela deve retornar.
Ela não conseguirá subir a montanha, pois a força escapa de seus membros.
Pela primeira vez, a garota solta a espada.
Esse é o destino trágico que aguarda a jovem Altria.
Ela trabalhou duro, fez o melhor que pôde, jogou fora o impensável - sua humanidade - para proteger o país.
E essa é a sua recompensa.
Decepção. Avareza. Traição. Incompreensão. Preconceito.
Ninguém conseguia ver que o rei na verdade amava o povo mais do que o país.
Tudo o que podiam ver era o rei impiedoso e desumano.
Ela nunca foi recompensada ou compreendida.
Na montanha vermelha coberta de corpos e espadas, a jovem garota, que sacrificou tudo em prol de algo, mas não foi capaz de obtê-lo, espera pela morte, que é a única coisa que lhe resta.

____________________________________________________________________________________

Enquanto ouvia a explicação de Yukko, Xysuke se recordava dessas passagens da vida anterior de Mokona, que viu uma vez em seus sonhos. Mokona estava tensa com todas aquelas revelações, e apertou forte a mão dele em um determinado momento, fazendo com que ele voltasse de seus devaneios, e voltasse a prestar atenção na reunião.

Yukko mencionou que o motivo dela ter vindo fora o despertar de 2 artefatos antigos que ela mantinha sob custódia em sua loja. Aquilo chamou a atenção de Xysuke.

- 2 artefatos antigos? Seriam itens que possuem algum vínculo com a flor e a Larg?

Quando Mokona fez sua indagação a Yukko, Xysuke recebeu o olhar que a jovem feiticeira lançou ao casal, e ficou impressionado como ela demonstrava já saber de tudo o que está acontecendo. Não era à toa que aquela mulher tinha conseguido criar uma forma de vida que, agora, fazia companhia a Xysuke. Esse feito só poderia ter sido alcançado por alguém de conhecimento e poder ao nível do que é conhecido como feitiçaria, que está acima da mera magia.

Xysuke teve a certeza de que Yukko não era uma simples maga, mas uma feiticeira.

Magos são seres humanos capazes de controlar a magia para fazer truques pequenos e sem muita influência no balanço da natureza. Proezas misteriosas, mas atingíveis através de tempo e estudo, isso é chamado magia. E os que são capazes de fazer isso são chamados magos. Existem aos montes por aí, escondidos dos olhos das pessoas comuns, segundo o regulamento imposto por uma suposta "Associação de Magia", localizada em algum lugar do mundo.

Já feiticeiros estão em um nível superior, e são poucos. Possuem um conhecimento que os torna capazes de feitos realmente surpreendentes, capazes de até colocar em risco o equilíbrio das energias do mundo. Coisas que ninguém mais é capaz de fazer, coisas além do alcance da ciência moderna. Aqueles capazes de fazer tais "milagres", intangíveis independente de tempo e esforço empregados no processo, são conhecidos como feiticeiros. Xysuke ouviu uma vez um boato de que existem muito poucos feiticeiros no mundo hoje em dia, menos que dez.

E Mokona e Larg eram provas vivas de que Xysuke estava, naquele momento, a poucos metros de uma.

Xysuke ouvia atentamente o relato de Yuuko, em resposta à pergunta de Mokona.

Citação :
Em uma dessas maravilhosas viagens, eles caíram em um mundo onde havia uma Rainha da Britannia, chamada Arthuria.

Xysuke arregalou os olhos. Aquela mulher viu Arturia em pessoa. Isso só seria possível se...

1) Yukko tivesse uns 1500 anos, aproximadamente, já que a lenda do rei Arthur situa-se em meados do século VI
2) Essas viagens que ela e o mago Clow fizeram desafiassem a própria linha do tempo, o que faria sentido, já que Yukko é capaz de feitos conhecidos como feitiçaria, para fazer coisas que nem o nosso avanço tecnológico permitiu ainda.

Citação :
Grande guerreira, porém maculada para toda a
eternidade por ter aceitado usar um artefato poderosíssimo. Este
artefato havia tirado toda a sua humanidade, para que ela pudesse
aguentar as guerras que viriam, e proteger sua terra por toda a
eternidade. Havia um único porém para o uso do artefato.

- Um artefato poderosíssimo, que, como preço a ser pago, tirou-lhe a humanidade...

Xysuke imediatamente entendeu do que se tratava.

Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 20110810

- Caliburn....a espada da pedra de seleção.

Citação :
Havia um único porém para o uso do artefato.
Ela deveria amar incondicionalmente seu reino e todos os que vivessem
nele. Porém um homem apareceu, e seu coração mudou totalmente, fadando a
Rainha ao fracasso. Ela nunca deixou de amá-lo, mas também nunca deixou
de se culpar por ter arruinado a todos de seu reino por esse amor.

Xysuke ficou surpreso e, de certa forma, se sentiu feliz por Arturia. Contrariando o que ele viu em seu sonho, o jovem rei teve algum contato com os sentimentos humanos, embora isso tenha sido sua ruína. No momento em que um homem passou a ocupar o primeiro lugar em seu coração, tirando o lugar do país e seu povo, Arturia não tinha mais a mesma força para protegê-lo. Então, o amor é capaz de causar a queda de um país. A espada Caliburn provavelmente sabia disso. Que um rei que cede às emoções humanas não pode proteger seu país. Por isso, o preço a ser pago pela espada era abandonar sua humanidade, de modo a poder ser um bom rei. Mas nem a espada conseguiu controlar o coração da jovem mulher.

Xysuke se lembrou da voz de Arturia, naquele momento no terraço, se dirigindo a ele com lágrimas nos olhos.

Citação :
- Sinto sua falta... Gwenh...

Então, esse homem era o tal do Gwenh. Com a ajuda de Yuuko, as peças estavam finalmente se encaixando.

Citação :
Ela vagou por muito tempo no silêncio, e foi no momento em que estávamos criando vocês - ela olha de Mokona para Larg - que sua essência apareceu diante de nós, nos dando algo em troca de uma nova tentativa para virar humana novamente.

- Algo em troca....os artefatos que estão na loja?

Citação :
Cada uma de vocês terá que me dar algo em troca para se transformar, quando a hora for a certa. - Ela se levanta -
No momento o que eu tenho a dizer é isso. Mokona, você tem a assência
de uma Rainha Guerreira de outra dimensão. Ela está sentindo a sua
vontade de tornar-se humana, o que acredito seja a mesma vontade dela.
Xysuke
- Yuuko olha para ele - Assim que o artefato
estiver junto a Mokona, acredito que ambos entenderão ainda mais. Vamos
aguardar que ele dê o primeiro passo.

Xysuke olhou para Mokona. Então existe mesmo essa possibilidade. De Mokona se tornar humana totalmente. E Mokona realmente possui a essência de Arturia dentro dela, o que explicaria o fato da Soul Calibur ter escolhido-a. Não apenas isso, mas Arturia talvez quisesse também recuperar sua humanidade...isso talvez significasse que Arturia...

- ......quer refazer a seleção do rei, e viver como uma garota normal.

Xysuke sentia Mokona segurar seu braço, e olhava para ela. Sua namorada parecia preocupada e insegura sobre o futuro. Através dos olhos de Mokona, Xysuke conseguiu ver que essa aflição era a mesma de Arturia. Em algum canto daquele corpinho ao lado do de Xysuke, havia a essência de uma mulher pedindo por ajuda, por liberdade....por redenção. Xysuke teve a certeza de que a expressão no rosto de Arturia, nesse momento, devia ser exatamente a mesma que no rosto de Mokona.

Querendo ajudar de alguma forma, Xysuke passou o braço em volta dos ombros de Mokona e a puxou mais para perto dele, segurando uma das mãos dela com sua outra mão. Xysuke segurava Mokona com firmeza, querendo que ela sentisse o calor do corpo dele ali, ao redor dela, confortando-a. Com esse gesto, Xysuke tentava transmitir a Mokona a seguinte mensagem:

"Não se preocupe, flor. Eu estou aqui contigo, te apoiando e te protegendo, não importa o que aconteça."
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Mokona
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MensagemAssunto: Re: Enquanto isso embaixo das cerejeiras...   Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 EmptyQua Nov 28, 2012 7:54 pm

*Depois de todas aquelas revelações, Mokona e Larg eram um silêncio só, absorvendo toda a informação. Yuuko olhou para Xysuke e respondeu às suas perguntas:*

Yuuko: - Xysuke, vejo que você sabe bastante sobre essa lenda, que mesmo aqui neste mundo, teve o mesmo desfecho. Sim, os 2 artefatos tem um vínculo direto com as duas meninas, pois foram eles o pagamento dado a mim para a manifestação das duas entidades em seus corpos. Eu ainda não tenho certeza do final desta história, pois vai depender das ações de Mokona e Larg para que possamos saber. - Ela olha profundamente para Xysuke, chega mais perto e fala meio a um sussurro. Mokona olhando para sua mestra com medo nos olhos. - Xysuke, não deixe que a dúvida do amor de Mokona caia sobre seu coração. Mesmo que esta entidade não estivesse dentro dela, ela iria te amar da mesma forma. Logo você entenderá...


*Mokona ficou ainda mais apavorada com a mestra falando isso para Xysuke... Ela sentiu-se abraçada por ele, captando a mensagem de que ele estaria ali para apoia-la e protegê-la. Ela fechou os olhos, sentindo o calor dele, e uma imagem veio em sua mente... uma imagem rápida, mas que lhe fez o coração bater mais rápido. Era quase um borrão, mas aos poucos as linhas iam se juntando, e ela começava a entender. Entender porque Arthuria parecia amar Xysuke, tanto quanto ela mesma (lhe deixando com ciumes, obviamente (^^) ). Ela sabia que não importasse o que acontecesse, Xysuke iria continuar amando-a. Ela sentia isso na sua alma, se é que tinha uma.*


Enquanto isso embaixo das cerejeiras... - Página 4 Archer10

Larg: - Eu vou voltar para a Pensão - Larg falou com uma expressão estranha - Preciso pensar a respeito de tudo isso... é... demais pra minha cabeça... - ela olhou para Yuuko - Mestra, obrigada por ter vindo nos contar tudo isso... mas agora eu só preciso ficar sozinha um pouco - ela olhou para Sephiroth e sabia que ele entenderia seus motivos - Sephi... você pode descobrir o que está acontecendo com a Akane, enquanto eu penso em tudo isso que descobri agora? Te encontro no teu quarto à noite, pode ser? - Ela começa a levantar e olha para Mokona - Eu posso trabalhar, mas tenho medo de sair quebrando tudo, pois eu tô com minha cabeça em outro mundo, Soel... - Era visível que Larg estava muito abalada. As duas ficaram se encarando por um momento. Mokona lhe deu o seu sorriso Colgate, mais brilhante.

Mokona: - Tire o dia de folga, Larg-chan... Eu preciso trabalhar pra justamente colocar os pensamentos em dia, mas eu sei que você é diferente... se você quiser conversar mais tarde... - Mokona sentia seu coração transbordando ainda mais de amor pela irmã, agora que aquela entidade estava a cada dia mais sintonizada com ela.

Yuuko: - Bem, eu não tenho mais nada a dizer a vocês. No tempo certo os artefatos irão procurá-las, e a partir daí as escolhas serão suas. - Ela levantou-se, seguida de Mokona.

As duas abraçaram a mestra ao mesmo tempo, falando em uni-sono:

Larg e Mokona: Arigato gozaimasu, Yuuko-sama!


*Yuuko sorriu feliz em ver suas criações crescendo e aprendendo. Ela olhou para cima, pensando em Clow e em como ele estaria orgulhoso delas.*

*Mokona pegou o caminho da Casa de Chá, segurando a mão de Xysuke, muito pensativa. Larg foi para a Pensão e trancou-se em seu quarto.*

(Mokona indo para o tópico ~ DaiSuki Tea House ~)

(Larg indo para o tópico ~ Larg-chan... Quarto 110 ~ )

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